sábado, 19 de janeiro de 2013

PREGADORES E CANTORES (Autor: Pe. Zezinho, SCJ)


Chego perto dos 40 anos de canção. E é claro que tenho algo a dizer sobre isso de cantar na Igreja. Não é que saiba tudo, mas quem enfrentou anos de paciente exercício deste ministério e ouviu de tudo a favor e contra tem algo a partilhar. E é o que estou fazendo, como sacerdote e como professor de comunicação.
Uma canção vai muito mais longe do que uma palavra, não é melhor nem mais substanciosa do que uma palavra. Apenas a enfeita e projeta um pouco mais, por isso, sempre que possível devemos trazer a canção para perto das nossas pregações.
Quem se faz cantor e privilegia a canção faz uma boa coisa. Quem quer ser pregador e eventualmente cantar tornando a canção secundária faz uma boa coisa.
Há profetas que falam e há profetas que cantam, e há quem faça as duas coisas. Eu faço as duas coisas, mas se tiver que escolher seguramente escolherei pregar.
A canção pode e deve esperar. O bispo que me ordenou não pôs nem um violão, nem gaita nem piano em minhas mãos, pôs uma Bíblia, um pão e um cálice.
Daquele dia em diante entendi que deveria resistir à tentação de cantar só porque alguém deseja me ouvir cantando.
Se o que tenho a dizer não puder ser dito cantando e se a letra da canção não ajudar o texto bíblico ou o que o Papa ou os bispos mandaram dizer eu simplesmente não canto.
Minha canção seria um enfeite errado no lugar errado, atrapalharia a Palavra da Igreja.
Se, porém minha canção ajudar então eu canto. Existe uma hora em que o pregador pode cantar e há uma outra em que ele não deve cantar, mesmo que não seja compreendido nem aplaudido pelos que querem ouvir sua canção.
Jesus não precisa de cantores e sim de anunciadores de seu evangelho. Se pudermos anunciá-lo cantando, cantemos. Se cantar ficar tão importante que a canção abafa o sermão ou a leitura do dia suprima-se a canção e silenciem os cantores.
O povo não vai à missa para cantar. Vai celebrar. E é perfeitamente possível celebrar sem cantar, infelizmente também é possível cantar sem celebrar. Isso acontece quando o texto da missa está dizendo uma coisa e os cantores outra, só porque o grupo gosta daquela melodia. Tais cantores não estão celebrando, estão apenas enchendo a missa de música errada.
Nós que cantamos devemos pedir a Deus e á Igreja que nos corrijam se estamos dando excessiva importância ao canto nas igrejas. A canção continua sendo o chantili do bolo dá-lhe um sabor especial, mas não pode substituir o bolo.
Nenhuma canção tem tanto conteúdo! Entre cantar e falar, falar continua mais importante.
Que nós cantores aprendamos a falar e pregar. Sobretudo se formos sacerdotes!
Os bispos não ordenam cantores. Ordenam pregadores!
Pe. Zezinho, SCJ


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade 2014

Pe. Luiz Carlos Dias 

O secretário executivo da Campanha da Fraternidade, Pe. Luiz Carlos Dias, apresentou o texto do objetivo geral e dos objetivos específicos da campanha de 2014 aos bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP). O tema será Fraternidade e Tráfico Humano e o lema: “É para a liberdade que Cristo nos libertou” (Gl 5,1).

Os membros do CONSEP apresentaram sugestões e emendas para facilitar a compreensão do que a Igreja se propõe a refletir. Ficou definido que, como objetivo geral, a partir da reafirmação da defesa e da reverência pela dignidade dos filhos e filhas de Deus, é preciso mobilizar a sociedade através da denúncia do tráfico humano de modo a contribuir pela erradicação desse mal. A formulação do texto final fica sob o encargo do grupo de trabalho que está encarregado de preparar o Texto Base.

Propostas de objetivos específicos também foram discutidas. O CONSEP confia ao próprio grupo que prepara o texto da Campanha recolha as observações feitas pelos bispos e os destaques de certos elementos para, em seguida, encaminhem uma formulação desses objetivos.

Pe. Luiz Carlos apresentou ainda a estrutura do Grupo de Trabalho da Campanha. Depois de apresentados os elementos que estão sendo elaborados, dom Leonardo Steiner, secretário geral da CNBB, abriu o debate para que os bispos pudessem fazer as considerações sobre o tema. No método historicamente aplicado nesse tipo de material, do ver- julgar-agir, foram apresentadas as idéias principais que estão sendo trabalhadas pelo Grupo de Trabalho.

No “ver”, o tráfico humano e o trabalho escravo deverão ser as realidades apresentadas. No “julgar” serão feitas abordagens bíblica, da Doutrina Social da Igreja e instrumentos jurídicos sobre o tema, tanto da lei nacional como internacional, e a responsabilidade ética e política diante das violações nesse ambiente. A última parte do texto, o “agir”, resgata que é preciso promover conscientização, a denúncia e da assistência e reinserção social; Política públicas para a erradicação do tráfico humano e do trabalho escravo.

Os membros do CONSEP também levantaram, na primeira parte da sessão dessa tarde, as situações concretas a respeito da realização da próxima Assembleia Geral dos bispos a ser realizada em Aparecida (SP), no início do abril de 2013. No início da tarde desta terça-feira, 27 de novembro, a primeira sessão de trabalhos foi inteiramente tomada por reflexões sobre procedimentos a serem realizados no encontro do episcopado. Houve exaustivo debate sobre o modo de se fazer a apresentação das comissões. Concluiu-se pela apresentação do relatório em forma impressa e um tempo definido para cada comunicação.











Fonte: http://www.cnbb.org.br/site/imprensa/noticias/10908-consep-progride-na-reflexao-sobre-a-campanha-da-fraternidade-2014 



sábado, 12 de janeiro de 2013

IMPERATRIZ - MA

A PARÓQUIA DE SÃO FRANCISCO em Imperatriz-MA, que tem como Pároco Frei Domingos, conhecido de todos aqui da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus onde esteve a frente durante 9 anos agora tem A PASCOM (Pastoral da Comunicação).
Cada Comunidade já está formando sua equipe com um coordenador Comunitário.
A Coordenação Paroquial da PASCOM está sob a responsabilidade de Francisco Kenedy Q. Aquino.
A todos da PASCOM na Paróquia de São Francisco, os nossos votos de um bom e frutuoso trabalho.

Frei Domingos Marques - OFM-Cap - Pároco
Francisco Kenedy - Coordenador PASCOM












Fonte: Facebook Frei Domingos

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Campanha da Fraternidade 2013

Será lançada pela Igreja Católica no dia 13 de fevereiro, quarta-feira de Cinzas, mais uma edição da Campanha da Fraternidade (CF). Esse ano o tema será “Fraternidade e Juventude” e o lema “Eis-me aqui, envia-me!” (Is 6,8). Na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus – Folha 28 a abertura também será realizada dia 13 de fevereiro as 19:30 na Matriz com missa Paroquial.
Após 21 anos da Campanha da Fraternidade de 1992, que abordou como tema central a juventude, a CF 2013, na sua 50ª edição, terá a mesma temática. A acolhida da temática “juventude” tem como objetivo ter mais um elemento além da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) para fortalecer o desejo de evangelização dos jovens.
O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro, explicou que uma das metas principais da CF de 2013 é olhar a realidade juvenil, compreender a riqueza de suas diversidades, potencialidades e propostas, como também os desafios que provocam atitudes e auxílios aos jovens e aos adultos.
O objetivo geral da CF é acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna, fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.
“Dentro do sentido da palavra 'acolher' está o valorizar, o respeitar o jovem que vive nesta situação de mudança de época e isso não pode ser esquecido”, destacou o presidente da Comissão da CNBB.